A suíte master assume o papel de santuário privado. Este espaço não é apenas destinado ao descanso, mas sim ao reencontro consigo mesmo, com a beleza silenciosa dos materiais e com o essencial.
Inspirado na fusão entre o minimalismo contemporâneo e a poética brutalista que permeia toda a casa, o ambiente articula formas puras, texturas orgânicas e luz natural como elementos centrais do projeto.
A zona de descanso, marcada por uma cama de linhas retas e cabeceira em pele natural telha, é acolhida por um painel de azulejos artesanais reinterpretados, em tons azulados que remetem à azulejaria portuguesa tradicional. Este gesto de memória traz à tona a alma local, em diálogo harmonioso com o concreto aparente que reveste as paredes, revelando a essência brutalista do espaço.
A iluminação, pensada em diferentes camadas – direta, indireta e pontual – permite transitar entre funcionalidade e introspeção. O candeeiro suspenso em metal negro, de desenho escultural, reforça a estética industrial-chique, quebrada por tecidos naturais e tons de areia que suavizam o conjunto.
Sob a ampla janela, um banco embutido em madeira natural, com almofadas em linho, convida à contemplação da paisagem urbana e das margens do Douro. Este pequeno gesto arquitetónico transforma-se num ritual matinal: café, leitura e o silêncio interrompido apenas pelas gaivotas. Uma moldura viva para os horizontes que nomeiam o conceito do projeto.
O closet está conectado à suíte com fluidez, num percurso silencioso de madeira e luz embutida. O mobiliário foi desenhado com proporções generosas e acabamento em nogueira , contrastando com o piso em madeira. Aqui, o luxo é percebido no silêncio dos mecanismos ocultos, na iluminação interna que valoriza a curadoria de peças, e na textura dos materiais.
O espaço de maquilhagem – discreto e escultural – apresenta-se como uma ilha de autocuidado. Uma penteadeira de linhas curvas e tampo em madeira é acompanhada por um espelho de bordas orgânicas com luz difusa.
A casa de banho da suíte é uma extensão natural da linguagem arquitetónica da moradia. Um espaço onde o concreto se encontra com o mármore e com o metal negro, compondo um cenário de pura sensorialidade.
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